Capitão indiciado por acidente fatal de parapente em Florida Keys: o que vem a seguir?
O capitão do barco Daniel Gavin Couch enfrenta acusações federais de homicídio culposo após um trágico acidente de parapente em 2022 na Flórida, matando Supraja Alaparthi.
Capitão indiciado por acidente fatal de parapente em Florida Keys: o que vem a seguir?
Em uma reviravolta chocante, Daniel Gavin Couch, 52 anos, enfrenta sérios desafios legais após um trágico acidente de parasailing que ceifou a vida de Supraja Alaparthi, de 33 anos. Agora acusado de homicídio culposo de marinheiro federal, Couch é acusado de negligência grave durante o incidente ocorrido no Memorial Day de 2022 em Florida Keys. Alaparthi, que estava de férias em Illinois com o filho e o sobrinho, morreu quando o parasail colidiu com a velha ponte Seven Mile, resultando em uma queda angustiante na água.
O infeliz incidente deixou muitas pessoas exigentes com respostas e responsabilização. O filho de Alaparthi, Sriakshith, de 10 anos, e o sobrinho, Vishant Sadda, de 9, sofreram ferimentos, mas sobreviveram à provação. Os bons samaritanos correram em seu auxílio, mas Alaparthi foi declarado morto no local. A decisão de Couch de cortar a corda do parasail em meio a ventos fortes foi caracterizada como imprudente, levando essencialmente ao fim abrupto de um passeio em família que deveria ter sido repleto de alegria.
Detalhes da acusação
De acordo com WSVN, A acusação de Couch indica que ele agiu com “má conduta, negligência e desatenção aos seus deveres”. A decisão do grande júri federal vem junto com acusações anteriores de homicídio culposo já apresentadas contra ele no tribunal estadual, juntamente com várias contravenções. Se condenado, Couch poderá pegar até uma década de prisão federal e até 15 anos sob acusações estaduais.
O advogado da família Alaparthi, Pedro Echarte, expressou alívio com a acusação federal, observando que o Ministério Público dos EUA provavelmente alocaria mais recursos para o caso. Ele criticou a indústria do parasailing, enfatizando a falta de regulamentações e o fracasso de Couch em aderir às diretrizes de segurança. Echarte também destacou a evasão de Couch no processo civil em andamento, onde a família busca justiça e respostas sobre o evento fatal.
O panorama geral
Este trágico incidente ilumina as preocupações mais amplas de segurança na indústria do parasailing. Um relatório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) indica que não existem regulamentações federais que regem o treinamento ou certificação de operadores de parasailing. Todos os anos, aproximadamente 3 a 5 milhões de pessoas praticam parasailing nos EUA, mas a falta de supervisão representa riscos significativos. Os operadores não são obrigados a suspender as operações durante condições climáticas adversas e não há mandatos para a inspeção de equipamentos de parasailing.
O NTSB observa que os acidentes no parasailing frequentemente resultam em ferimentos graves ou mortes. O seu objectivo é implementar novas recomendações de segurança destinadas a melhorar a supervisão, um objectivo que parece urgente à luz das acções de Couch e da consequente perda de vidas.
A família Alaparthi resolveu o problema por conta própria, entrando com uma ação judicial contra a Couch, a empresa de parasailing e outras partes envolvidas. O seu desejo não é apenas de justiça, mas de garantir que uma tragédia evitável não volte a acontecer. À medida que o caso se desenrola, levanta questões essenciais sobre a responsabilidade e a segurança nas atividades recreativas desfrutadas por tantas pessoas.
Com a próxima audiência de Couch marcada para 9 de setembro, a comunidade observa de perto, esperando justiça para a família Alaparthi e mudanças vitais na indústria do parasailing.